Ação é promovida em parceria com a Saneago e discute os desafios e oportunidades para o setor empresarial e outros segmentos no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6
Nesta segunda-feira, 5 de junho, data em que é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, a Saneago e o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil promoveram o evento “Desafios e oportunidades para o setor empresarial e outros segmentos no ODS 6 em Goiás”. O encontro, que foi realizado no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia, tem a finalidade de fomentar o avanço do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de número 6 – Água Potável e Saneamento – e da Agenda 2030 nas políticas públicas de saneamento dos estados brasileiros.
A abertura do evento foi realizada pelo Gerente Sênior de Meio Ambiente do Pacto Global da ONU no Brasil, Alexander Rose, e pelo Presidente da Saneago, Ricardo Soavinski. A programação contou também com duas palestras principais, com membros da The Nature Conservancy Brasil e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA); além de palestra com o Gerente da Plataforma de Ação pela Água e Oceano, do Pacto Global da ONU no Brasil, Rubens Filho.
O presidente da Saneago ressaltou a importância da discussão do Pacto Global, no diz respeito ao ODS-6, não só pelo cumprimento de metas do saneamento. “Na verdade, o pacto tem uma abrangência muito grande, muito representativa. A linha que adotamos na Saneago foi o de pensar em saneamento não só da água que sai das estações de tratamento, passa pela distribuição, até chegar à torneira das pessoas. Nossa perspectiva foi de cuidar da água desde as suas nascentes, os rios e mananciais, passando pela captação, o tratamento, até as torneiras e, depois o caminho inverso, coletar e tratar o esgoto até que ele possa ser retornado à natureza, sem causar impactos”, afirmou Soavinski.
Para o Gerente Sênior de Meio Ambiente do Pacto Global da ONU no Brasil, Alexander Rose, o trabalho diretamente com as empresas possibilita alcançar as metas de forma mais efetiva. “A Saneago faz parte do nosso movimento +Água e estamos muito honrados por isso. A participação da companhia é fundamental, porque seu trabalho vai longe, muito além da construção de redes de água, mas todo um trabalho de restauração e cuidado de bacias hidrográficas inteiras”, disse Alexander Rose.
Além de representantes do Pacto Global da ONU no Brasil e da Saneago, também participaram autoridades da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); ONGs; e empresas privadas. O presidente da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, Felipe Tavares, lembrou que, apesar de a ANA não ser um regulador direto dos contratos entre dos municípios para a prestação do saneamento básico, a agência produz as referências de boas práticas para o setor, visando maior eficiência e modicidade tarifária para a população, segundo ele. “O benefício de aderir às normas da ANA é poder aderir os recursos públicos federais, seja do BNDES ou da OGU.
Ao longo do dia, os presentes participaram ainda de dois painéis: “Caminhos do setor empresarial para o acesso à água e saneamento em Goiás” e “Água no contexto da adaptação climática: riscos econômicos e sociais para Goiás”. O primeiro painel trouxe uma visão macro sobre os desafios para universalizar os serviços de água potável e tratamento de esgoto até 2033, prazo estabelecido pelo Novo Marco Legal do Saneamento (Lei nº 14.026/2020) e sublinhado pelo Movimento + Água, do Pacto Global da ONU no Brasil. O segundo abordou o gerenciamento dos recursos hídricos em Goiás a partir de projetos realizados pelo setor empresarial para aumentar a eficiência do uso da água, diminuir a captação de água das bacias hidrográficas, bem como promover projetos e iniciativas de conservação e proteção das bacias.
A universalização do saneamento e a segurança hídrica têm sido assuntos amplamente debatidos no Brasil e no mundo. Cumprindo com o objetivo de buscar, cada vez mais, práticas sustentáveis, a Saneago se comprometeu a alcançar três das metas do Movimento + Água: universalização do saneamento até 2033, com 99% de pessoas com acesso à água potável e 90% de esgoto coletado e tratado; e conservação e reflorestamento de 50% das áreas críticas, que auxiliam na produção natural de água.
Fonte: saneago
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